A oitava edição do Congresso Consad de Gestão Pública, realizada entre os dias 26 e 28 de maio, no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, em Brasília, com recorde de público – mais de 2,2 mil participantes -, teve representantes da AGGEB. Os EPPGGs baianos, que foram patrocinados pela Associação em sorteio presencial, realizado na cerimônia de transmissão de cargo da nova Diretoria, destacaram a importância do evento para a carreira.
“Ressalto que o intercâmbio de experiências oportunizadas sobre os obstáculos de implantação da gestão por resultados, escritório de gerenciamento de projetos e análise de melhoria de processos nas secretarias sistêmicas e também das setoriais, em unidades da federação – como Minas Gerais, Goiás, Sergipe e São Paulo, dentre outras -, possibilitaram perceber os desafios que temos pela frente na busca melhoria do serviço público”, afirmou Neube Bonfim.
Ela frisou ainda outro aspecto muito discutido: a crise fiscal. Para Bonfim, isto tem exigido da administração pública uma melhora na gestão dos processos, projetos e resultados por meio da inovação. “Uma vez que o cidadão está cada vez mais exigente com a qualidade de serviço público ofertado pelo Estado”, disse.
A gestora Rosadélia Furlanetto defendeu que o Consad é um espaço de extrema importância para que os EPPGG conheçam as experiências exitosas de outros estados: “Podemos traçar um parelelo e verificar também que em outros casos a Bahia está a frente em termos de organização administrativa”.
“É importante que nós, gestores, possamos escrever nossas experiências e participar de forma mais intensiva de eventos e intercâmbios como esse, não só na qualidade de ouvintes, mas também na inscrição e apresentação de paineis. Temos também muitas experiências exitosas a serem mostradas para outras unidades da Federação”, continuou Furlanetto.
Lílian Maria Ferraz de Carvalho, por sua vez, definiu que o congresso concedeu a oportunidade de discussão entre gestores públicos das esferas federal, estadual e municipal, abordando importantes temas relacionados à Gestão Pública. “O referido Congresso, de forma organizada e integrada, propiciou a valorização e o envolvimento de todo o público, na medida em que foi o espaço que promoveu rodadas de perguntas em cada um dos seus 57 painéis, distribuídos em 20 horas”, ressaltou.
Para a gestora baiana, o Consad garantiu também “um bate-papo saudável entre participantes e congressistas” e “estímulo ao aprimoramento do conhecimento em questão”.