Associação dos Gestores Governamentais do Estado da Bahia

Carreira de gestão lança revista exclusiva na Bahia

11/12/2012 Matéria especial

Inédita! Na intenção de contribuir com os novos rumos das políticas públicas alinhadas às necessidades do cidadão, a Associação dos Gestores Governamentais do Estado da Bahia (AGGEB) vai lançar a Revista Contraponto, primeira publicação específica de gestão produzida por profissionais desta carreira no estado.

O evento vai ocorrer no próximo dia 12 de dezembro, a partir das 19h, no espaço cerimonial Maison Berton, em Piatã, orla marítima de Salvador. Na ocasião, também será lançado o novo website da Associação.

A força da mulher, sua influência e ascensão na gestão da coisa pública são os focos da primeira edição da revista. “O empoderamento das mulheres reflete a relação de competência deste segmento com a governança do Estado”, diz Rafael Carvalho, presidente da AGGEB – entidade que representa a carreira de Especialistas em Políticas Públicas e Gestão Governamental do Estado da Bahia (EPPGG).

Para o dirigente, o desafio de lançar esta publicação se traduziu na tentativa de apresentar reflexões e proposições que somem, de forma qualificada, com a discussão sobre a gestão e a qualidade dos serviços à sociedade baiana.

A Revista Contraponto trará ainda neste primeiro número as dificuldades e avanços da gestão na Bahia, a condução de um programa concebido por servidores públicos para reduzir a violência no estado. Além disso, mostrará questões relativas à gestão orçamentária, fiscal e de infraestrutura, e o desafio de planejar levando em conta as especificidades territoriais baianas.

Mulher x Gestão 

“A gestão governamental é a operacionalização cotidiana das políticas públicas. É a forma como o Estado efetiva suas ações, fazendo chegar à sociedade os benefícios”, diferencia a gestora Maria Amélia Pompeu do Amaral.

Já Valéria Peruna explica que cabe ao gestor governamental participar e intervir no processo que vai desde o planejamento até a avaliação e assunção de ações corretivas nas políticas públicas.

“As vitórias têm sido por mérito”, credita a gestora Daniella Souza de Moura Gomes. Uma linha tênue, na opinião de Andréa Lanza, tem separado o espaço ocupado por homens e mulheres, “não só na gestão pública, mas em todo o mercado de trabalho”.

As mulheres têm predominado na administração pública brasileira segundo dados recentes da Relação Anual de Informações Sociais (RAIS) – banco de dados ligado ao Ministério do Trabalho. Segundo o estudo, o gênero feminino continua superando o masculino nos últimos quatro anos.

Na Bahia, só na carreira EPPGG, aproximadamente metade do quadro é composto por mulheres – no total, são 304 gestores governamentais atuando no estado.

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